5/26/2008

LEItura da SEMana


As comparações com O Código, mas também com outros livros que seguem a mesma linha, como O Último Segredo de Da Vinci (Novo Século), de David Zurdo e Ángel Gutiérrez, e A Irmandade do Santo Sudário (Ediouro), de Julia Navarro, são gentilmente dispensadas por Caldwell-Thomason. Eles começaram a escrever o livro em 1998, quando ainda não havia sombra de O Código. Se influência há, reconhecem as de O Nome da Rosa, de Umberto Eco, e A História Secreta, de Donna Tartt. A dupla de escritores junta estudantes universitários, o dia-a-dia do campus e um livro estranho, o ''último grande mistério'' do Renascimento. Como toda história policial, há o que se vê e o que se oculta, e mortes começam a ocorrer. A ação se passa no campus da Universidade de Princeton, em New Jersey.
Como O Código, a preocupação maior de O Enigma é tecer uma teia lógica sobre uma série de pontos inverossímeis - ou de pouca verossimilhança. Aspectos importantes de um romance, como a psicologia dos personagens, ficam em segundo plano em detrimento da ação, que, no caso, é lenta. Embalados em antigos mistérios, envoltos em teorias conspiratórias, os personagens inferem que o romance é, na verdade, um mapa que pode levar a tesouros de arte salvos à ira do reformador Girolamo Savonarola (1452-1498), que queria queimar todos os sinais do paganismo. Ao tentar decifrar o livro, Tom Sullivan e Paul Harris mexem, quase literalmente, com fogo.

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